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OBJECTIVOS

Estes textos são uma mera justificação de gosto, dirigida em primeiro lugar aos amigos, e não são crítica de cinema, muito menos de teatro ou arte em geral... Nos últimos tempos são maioritariamente meros comentários que fiz, publicados principalmente no facebook ou no correio electrónico, sempre a pensar em primeiro lugar nos amigos que eventualmente os leiam.
Gostaria muito de re-escrever os textos, aprofundando as opiniões, mas o tempo vai-me faltando...
As minhas estrelas (de 1 a 5), quando as houver, apenas representam o meu gosto em relação à obra em causa, e nunca uma apreciação global da sua qualidade, para a qual não me sinto com competência, além da subjectividade inerente. Gostaria de ver tudo o que vale a pena, mas também não tenho tempo...

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

INCEPTION (A Origem), de Christopher Nolan


INCEPTION (A Origem), de Christopher Nolan, EUA, ** (2)

Se o realizador gere com alguma eficácia a panóplia de efeitos especiais postos à sua disposição, no final, depois de 2h30’ de filme, fica para o espectador a frustrante sensação de “tempo perdido”.
Os incondicionais da obra dizem que “assume … a estrutura dos jogos de vídeo”.
No entanto, em minha opinião, o relativo mérito de Nolan é ter conseguido imergir o espectador num universo onírico, tal como as suas personagens, onde impera o “non-sense” e, a curto prazo, quem vê o filme abandona-se às imagens, deixando de procurar uma explicação racional para o que vê.
Pode ser interessante para quem ache que os efeitos visuais se bastem a si próprios, que não é o meu caso.
O argumento algo rebuscado, refere-se aos que tentam entrar no subconsciente de outrem, drogando-o primeiro, e interferindo depois, por “artes mágicas”, na mente da vítima. Algo parecido, nos efeitos, com as visões subliminares de que o consciente não chega a tomar nota, porque “não vê, nem ouve”, mas que, no entanto, parecem mais possíveis.
O relativo interesse da obra acaba por ser, para quem já experimentou, como nós, a inquietante interferência do subconsciente com o consciente (mas não através da utilização das drogas convencionais, descansem, mas sim numa cama de hospital, após operação muito delicada), o de levantar questões sobre campos algo difusos para o cidadão comum.
** (2)

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