Cultura!

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OBJECTIVOS

Estes textos são uma mera justificação de gosto, dirigida em primeiro lugar aos amigos, e não são crítica de cinema, muito menos de teatro ou arte em geral... Nos últimos tempos são maioritariamente meros comentários que fiz, publicados principalmente no facebook ou no correio electrónico, sempre a pensar em primeiro lugar nos amigos que eventualmente os leiam.
Gostaria muito de re-escrever os textos, aprofundando as opiniões, mas o tempo vai-me faltando...
As minhas estrelas (de 1 a 5), quando as houver, apenas representam o meu gosto em relação à obra em causa, e nunca uma apreciação global da sua qualidade, para a qual não me sinto com competência, além da subjectividade inerente. Gostaria de ver tudo o que vale a pena, mas também não tenho tempo...

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

MARATONA CINÉFILA - LA COMMUNE, DE PETER WATKINS




A Cinemateca exibiu, ainda no âmbito do DOCLISBOA, A COMUNA (LA COMMUNE), do cineasta inglês Peter Watkins. 

Uma tentativa de fazer um filme sobre um dos momentos mais importantes da História da Humanidade, a Comuna de Paris, utilizando meios modernos para descrever os acontecimentos iniciados a 18 Março de 1871, como se nesses tempos, há um século e meio, já houvesse meios audio-visuais como a rádio e a televisão para fazer reportagens em directo sobre o que ia acontecendo em Paris quando o povo se revoltou e tomou o poder na cidade.

São 345 minutos, quase seis horas de cinema, praticamente consecutivos. Para quem tiver resistência (eu já tive e não seria o meu recorde). Agora resta-me rever no pequeno ecrã. De visão anterior considero que a obra merece ser vista (em breve voltarei aqui a ela)

Em minha opinião, se a ideia era mostrar esta magnífica obra ao máximo de espectadores possível então faria sentido exibi-la em mais de uma sessão. Assim só os cinéfilos, e nem todos (como eu, por razões físicas) a verão.

A propósito não quero que julguem que considero as cinematecas apenas como locais onde temos oportunidade, às vezes, de ver as obras de Cinema mais amadas. Obviamente que não. São muito mais que isso, locais de estudo e possibilidade de ver obras esquecidas ou redescobertas. Essa é aliás a sua função mais importante. 
Mas já que se fala em obras muito amadas claro que há sempre meia dúzia que queríamos rever. 

Este mês por exemplo ainda vamos ter "Underground" (Kusturica), "Les 400 Coups" (Truffaut) ou o inesquecível "Os Contos da Lua Vaga" (Mizoguchi)!!! E já passaram "As Vinhas da Ira" (Ford), e o "Dr.Strangelove" (Kubrick).






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