Cultura!

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OBJECTIVOS

Estes textos são uma mera justificação de gosto, dirigida em primeiro lugar aos amigos, e não são crítica de cinema, muito menos de teatro ou arte em geral... Nos últimos tempos são maioritariamente meros comentários que fiz, publicados principalmente no facebook ou no correio electrónico, sempre a pensar em primeiro lugar nos amigos que eventualmente os leiam.
Gostaria muito de re-escrever os textos, aprofundando as opiniões, mas o tempo vai-me faltando...
As minhas estrelas (de 1 a 5), quando as houver, apenas representam o meu gosto em relação à obra em causa, e nunca uma apreciação global da sua qualidade, para a qual não me sinto com competência, além da subjectividade inerente. Gostaria de ver tudo o que vale a pena, mas também não tenho tempo...

domingo, 18 de abril de 2010

GREEN ZONE, de Paul Greengrass

“GREEN ZONE” (Combate Pela Verdade), de Paul Greengrass, (GBR) **** (4)

Um magnífico thriller político, de guerra, que desmonta a mentira urdida por políticos sem escrúpulos, da existência de Armas de Destruição Maciça no Iraque, que serviu de pretexto para a brutal invasão daquele país independente, pelos EUA e seus acólitos, durante o governo Bush, de que um dos episódios mais caricatos foi a celebérrima reunião dos Açores, de Bush, Blair e Asnar, com o “mordomo” Durão Barroso (que, como prémio, viria a receber a presidência da U.E…).
O inglês Paul Greengrass (1955, Cheam, Surrey, Inglaterra), os seus argumentistas, entre eles, o norte-americano Brian Helgeland (1961, Providence, Rhode Island, EUA) e o famoso operador de câmara, Barry Ackroyd, também britânico (1954), que trabalhou com o famoso realizador Ken Loach e tinha feito o oscarizado “Hurt Locker” para a K. Bigelow, conseguiram, em minha opinião, uma obra superior à de Bigelow. Só que esta era politicamente bastante inócua, e por isso aceitável para a crítica dominante, enquanto “Green Zone” não o é. Libelo contra o gangsterismo político, principalmente da época Bush, com as suas lutas intestinas, e as manipulações para dar a Bush os pretextos para desencadear a agressão.
Matt Damon faz, uma vez mais brilhantemente, o papel do militar que não quer aceitar a corrupção vinda de cima, e se comporta como um dos muitos heróis do cinema norte-americano – em geral jornalistas ou polícias – que lutam contra os políticos corruptos e os bandos de gangsters.
Um belo thriller.
**** (4)


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