Cultura!

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OBJECTIVOS

Estes textos são uma mera justificação de gosto, dirigida em primeiro lugar aos amigos, e não são crítica de cinema, muito menos de teatro ou arte em geral... Nos últimos tempos são maioritariamente meros comentários que fiz, publicados principalmente no facebook ou no correio electrónico, sempre a pensar em primeiro lugar nos amigos que eventualmente os leiam.
Gostaria muito de re-escrever os textos, aprofundando as opiniões, mas o tempo vai-me faltando...
As minhas estrelas (de 1 a 5), quando as houver, apenas representam o meu gosto em relação à obra em causa, e nunca uma apreciação global da sua qualidade, para a qual não me sinto com competência, além da subjectividade inerente. Gostaria de ver tudo o que vale a pena, mas também não tenho tempo...

domingo, 15 de dezembro de 2013

4 AD HOC


Fui uma noite destas, ao Teatro do Bairro Alto, ver o espectáculo a que o seu criador, Luís Miguel Cintra, o actor e encenador que tanto admiramos, chamou "4 AD HOC". 

Quatro peças em um acto, que o encenador escolheu ao acaso, ad hoc, segundo diz no seu habitual e magnífico texto do desdobrável da sessão, do longo repertório, mais de 200 peças, de um grande autor do teatro de vaudeville francês, ou seja do teatro de comédia da vida burguesa, que ainda hoje, mais de um século depois, nos faz rir dos "disparates" por ele inventados, copiados da vida real. 

Eugène Labiche (Paris, 6-Mai-1815 - 23-Jan-1988) continua a surpreender-nos com a vivacidade dos seus textos. E as 3 horas e tal passam-se num ápice, entre muitos sorrisos e algumas gargalhadas (algumas até, desbragadas... sem ofensa). 

Escolhidas ad hoc são afinal 3 - "A Escolha de Um Genro", Dois Refinados Malandros" e "A Viagem", porque a quarta, "A Dama com as Pernas Côr do Mar", paródia ao teatro e a quem o faz, foi o final feliz desta noite de comédia, a não perder para quem possa, perante a excelência dos desempenhos dos actores e uma actriz (magnífica Sofia Marques, que se desdobra em 3 personagens, de 3 das peças, sempre com muita graça) da Cornucópia.



Não faltar, se vier a ser reposto.

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