Cultura!

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OBJECTIVOS

Estes textos são uma mera justificação de gosto, dirigida em primeiro lugar aos amigos, e não são crítica de cinema, muito menos de teatro ou arte em geral... Nos últimos tempos são maioritariamente meros comentários que fiz, publicados principalmente no facebook ou no correio electrónico, sempre a pensar em primeiro lugar nos amigos que eventualmente os leiam.
Gostaria muito de re-escrever os textos, aprofundando as opiniões, mas o tempo vai-me faltando...
As minhas estrelas (de 1 a 5), quando as houver, apenas representam o meu gosto em relação à obra em causa, e nunca uma apreciação global da sua qualidade, para a qual não me sinto com competência, além da subjectividade inerente. Gostaria de ver tudo o que vale a pena, mas também não tenho tempo...

sexta-feira, 25 de maio de 2018

COLO, de Teresa Villaverde



COLO, um filme de Teresa Villaverde 

Mais uma inteligente, bela, importante obra de um dos grandes nomes do Cinema Português, de que, quando é bom, tanto gosto. 
Uma belíssima obra, embora amarga, da Teresa Villaverde, passada durante os anos sombrios da fascizante governação PSD/CDS de Passos Coelho/Portas, com o apoio de Cavaco Silva, mas que, em boa hora, por proposta do PCP no próprio dia das eleições que deram uma maioria à oposição democrática, foi possível ao PS formar governo, permitindo recuperar de algumas das piores malfeitorias do governo de extrema-direita Passos/Portas. 
"COLO" todavia não chega até lá. Foi concebido antes.
Com grandes interpretações: dos mais jovens mas também das personagens principais, João Pedro Vaz e Beatriz Batarda (brilhante!). 
Vi, gostei muito

Transcrevo uma opinião crítica com a qual concordo: 
"Podemos dizer que o tempo de "Colo" é ainda o de hoje. Não só porque esses tempos (os da austeridade) não terminaram, tendo em conta que a crise é um estado permanente, mais ou menos intenso, da sociedade capitalista. Mas, sobretudo, porque é um filme que se abre para outros tempos, potencialmente todos os tempos, pela sua densidade humana e riqueza estética." 
(Sérgio Dias Branco, no Avante! de 5-Abril de 2018)





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