Cultura!

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OBJECTIVOS

Estes textos são uma mera justificação de gosto, dirigida em primeiro lugar aos amigos, e não são crítica de cinema, muito menos de teatro ou arte em geral... Nos últimos tempos são maioritariamente meros comentários que fiz, publicados principalmente no facebook ou no correio electrónico, sempre a pensar em primeiro lugar nos amigos que eventualmente os leiam.
Gostaria muito de re-escrever os textos, aprofundando as opiniões, mas o tempo vai-me faltando...
As minhas estrelas (de 1 a 5), quando as houver, apenas representam o meu gosto em relação à obra em causa, e nunca uma apreciação global da sua qualidade, para a qual não me sinto com competência, além da subjectividade inerente. Gostaria de ver tudo o que vale a pena, mas também não tenho tempo...

sexta-feira, 19 de março de 2010

JEAN FERRAT

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IN MEMORIAM JEAN FERRAT (Vaucresson, Hauts-de-Seine, 1930-2010)




Homenagem no desaparecimento de “um dos símbolos da canção de protesto francesa”, que cantou Aragon e tantos outros Poetas. Músico da estirpe de Jacques Brel, Leo Ferré ou Georges Brassens, todos infelizmente já desaparecidos, mas cuja música permanece.
De ascendência judaica, teve o pai deportado e depois assassinado em Auschwitz, pelos nazis, morte a que ele próprio escapou, aos 11 anos, devido a ter sido salvo por militantes comunistas, membros da Resistência Francesa à ocupação nazi.
Foi casado com a cantora Christine Sèvre, falecida em 1981. Tem uma obra longa e de qualidade, sempre empenhado nas causas sociais, apoiante do Partido Comunista Francês, por quem foi várias vezes candidato e eleito autarca durante mais de uma década (1970-1983).
“La Montagne”,  http://www.youtube.com/watch?v=vBh9BNGzROM , é uma das suas mais célebres canções, aliás cantada em coro pelos cinco milhares de pessoas presentes no seu funeral, em Ardèche. “Nuit et Brouillard” (Noite e Neblina) (1963) e “Potiómkine” (1995) são outras das suas mais famosas composições. No entanto a sua música foi sempre censurada e marginalizada nos Media controlados pelo poder capitalista: “Quando deixarem de proibir as minhas canções (..) então é porque já não valho nada (..) terei o futuro assegurado (..) glorificando a plenos pulmões a Europa dos super-patrões”.

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