Cultura!

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OBJECTIVOS

Estes textos são uma mera justificação de gosto, dirigida em primeiro lugar aos amigos, e não são crítica de cinema, muito menos de teatro ou arte em geral... Nos últimos tempos são maioritariamente meros comentários que fiz, publicados principalmente no facebook ou no correio electrónico, sempre a pensar em primeiro lugar nos amigos que eventualmente os leiam.
Gostaria muito de re-escrever os textos, aprofundando as opiniões, mas o tempo vai-me faltando...
As minhas estrelas (de 1 a 5), quando as houver, apenas representam o meu gosto em relação à obra em causa, e nunca uma apreciação global da sua qualidade, para a qual não me sinto com competência, além da subjectividade inerente. Gostaria de ver tudo o que vale a pena, mas também não tenho tempo...

terça-feira, 23 de novembro de 2010

"COPIE CONFORME" (Cópia Certificada), de Abbas Kiarostami



CÓPIA CERTIFICADA (Copie Conforme)

Aos amigos cinéfilos e aos que gostam de Cinema:
Embora agora (mas é sempre!) a prioridade seja para as LUTAS (pelos nossos direitos, pela nossa vida) que se avizinham, aí vai uma sugestão para os tempos de descanso, onde a Cultura deve ter uma parcela importante.
Não deixar de ver (para além. claro, do excepcional "JOSÉ E PILAR", que ontem se estreou) a última e magnífica obra do célebre cineasta iraniano, Abbas Kiarostami (Teerão, 1940), uma das grandes figuras actuais da Sétima Arte.
É "CÓPIA CERTIFICADA" (Copie Conforme), com um admirável par de actores, William Shimell e Juliette Binoche (a famosa actriz francesa, num dos seus melhores papéis no cinema).
Admirável reflexão sobre o (des) relacionamento entre os que decidem viver em conjunto, mas também sobre a Arte e, muito em particular, sobre o Cinema e como este pretende reflectir a realidade (entre cópias e originais...). Este tema dava "pano para mangas" (que o FB não permite), dada a maneira inteligente como o realizador o abordou.
Aliás, Kiarostami não cessa de nos surpreender, logo a seguir ao inesperado e brilhante ensaio sobre a sua arte de eleição, que era "Shirin" (onde Juliette Binoche também colaborou).
Já vi, surpreendentemente ou talvez não (filme demasiado subtil?), que a maioria da crítica portuguesa (com as excepções do costume! Posso rir-me?) não gostou muito. No entanto trata-se, em minha opinião, de mais uma obra de arte deste grande cineasta iraniano!


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