Cultura!

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OBJECTIVOS

Estes textos são uma mera justificação de gosto, dirigida em primeiro lugar aos amigos, e não são crítica de cinema, muito menos de teatro ou arte em geral... Nos últimos tempos são maioritariamente meros comentários que fiz, publicados principalmente no facebook ou no correio electrónico, sempre a pensar em primeiro lugar nos amigos que eventualmente os leiam.
Gostaria muito de re-escrever os textos, aprofundando as opiniões, mas o tempo vai-me faltando...
As minhas estrelas (de 1 a 5), quando as houver, apenas representam o meu gosto em relação à obra em causa, e nunca uma apreciação global da sua qualidade, para a qual não me sinto com competência, além da subjectividade inerente. Gostaria de ver tudo o que vale a pena, mas também não tenho tempo...

quarta-feira, 21 de maio de 2014

TARTUFO, de Molière

Visto no DIA MUNDIAL DO TEATRO! 

Quem puder que não perca. 
Vi esta encenação e gostei muito. 
Um texto de um dos grandes autores universais, Molière, como Shakespeare, como Brecht, como Tchekov, como Pinter, etc, etc. 
E viva o teatro!

Mais que sugestão ou recomendação, pedido para não deixarem de ver:

"a peça estreia (com novo nome, para poder passar) no dia 5 de Agosto de 1667 e revela-se um estrondoso sucesso de bilheteira. Todavia, no dia seguinte, à hora do espectáculo, a polícia fecha o teatro (reinado de Luís XIV): a representação de "O Impostor" (nome que Molière arranjou para substituir "O Tartufo") acabava de ser proibida por ordem de Lamoignon. Em breve o arcebispo de Paris reforça a mesma decisão, declarando a proibição de "representar, ler ou ouvir ler a peça, seja em público ou em privado, sob pena de excomunhão." (transcrito do texto de Ângela Pardelha, no "Mais TMJB" nº17)

Faz pensar nos tartufos que nos rodeiam na actualidade, também nos mais altos cargos públicos, e faz pensar nos ataques dos tartufos que sofreu o mais laureado dos nossos escritores, e um dos melhores de sempre na opinião de muitos, e não só portugueses, José Saramago.

A encenação foi de Rogério de Carvalho para a Companhia de Teatro de Almada. As interpretações magníficas, com Marques de Arede (Tartufo), André Gomes (Orgon), Teresa Gafeira (Elmira) nos principais papéis.


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