Ao ver televisão, aliás num dos programas que acho mais interessantes no momento, "Fora de Horas", fiquei satisfeitissimo ao ouvir citar por uma cantora de quem gosto muito - Manuela Azevedo, dos Clã, obras que não são só excepcionais, porque além disso gosto também muito delas. No cinema o "Homem Tranquilo" (Quiet Man), do John Ford e "Ran", do Akira Kurosawa (este baseado numa das obras máximas de Shakespeare, "Rei Lear", de que Álvaro Cunhal fez uma notável tradução). Dois filmes de que gosto muito e estarão sempre entre as minhas obras preferidas.
Como se isso não bastasse ela lembrou também dois nomes da Música, que estão também muito ligados à 7ª Arte, Dmitri Shostakovich (o genial compositor soviético) e Tom Waits (lembrar as suas colaborações com Francis Ford Coppola, principalmente no admirável "Do Fundo do Coração").
Foi uma alegria e satisfação, até porque se prova uma vez mais que a grande qualidade e o belo são transversais às gerações!
A propósito gostava ainda de lembrar um momento único, em 27 de Fevereiro de 2003, num Forum Lisboa superlotado, com a projecção do "Nosferatu", de Murnau, com acompanhamento musical dos Clã, com a voz de Manuela Azevedo.
Foi brilhantíssimo, o que aliás já havia sido ouvido no Porto, no âmbito do Porto 2001, Cidade Europeia da Cultura. Do tempo em que o Porto ainda era cultura porque depois viriam os anos cinzentos do pouco culto (entre outras coisas politicamente pouco recomendáveis..) Rui Rio, a partir do momento que este teve maioria absoluta...
No Forum Lisboa assisti e foi excepcional!
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