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OBJECTIVOS

Estes textos são uma mera justificação de gosto, dirigida em primeiro lugar aos amigos, e não são crítica de cinema, muito menos de teatro ou arte em geral... Nos últimos tempos são maioritariamente meros comentários que fiz, publicados principalmente no facebook ou no correio electrónico, sempre a pensar em primeiro lugar nos amigos que eventualmente os leiam.
Gostaria muito de re-escrever os textos, aprofundando as opiniões, mas o tempo vai-me faltando...
As minhas estrelas (de 1 a 5), quando as houver, apenas representam o meu gosto em relação à obra em causa, e nunca uma apreciação global da sua qualidade, para a qual não me sinto com competência, além da subjectividade inerente. Gostaria de ver tudo o que vale a pena, mas também não tenho tempo...

domingo, 1 de novembro de 2015

REVER HAMLET



REVER HAMLET


O nosso maior actor vivo, no Teatro e no Cinema, grande encenador também, anunciou há menos de uma semana, na Cornucópia, para grande desgosto de todos os que amam o Teatro, a sua retirada.

Mais uma razão para não deixar de rever a sua brilhante encenação de HAMLET (reposta de 23 de Outubro a 15 de Novembro no Teatro Municipal Joaquim Benite, em Almada).

Lembrar que esta encenação da peça, integral (ou quase), foi criada a partir da tradução de Sophia de Mello Breyner Andresen (1987) que por sua vez seguiu a edição, talvez a mais completa, que abrange os "Quartos" (publicados ainda em vida de William Shakespeare) e o "Fólio" (póstumo). (eu não sabia e fiquei a saber ao ler uma nota do ilustre estudioso shakespeariano, Professor Grahame Broome-Levett, na edição de 1987).



As fotos seguintes são do famoso HAMLET, no cinema, realizado e interpretado por um enorme actor inglês, Laurence Olivier, em 1948. 

Brilhantes, a interpretação desse grande actor e dos que o acompanham nesse filme, e a realização nesta versão para o cinema, mais reduzida, de uma das mais famosas tragédias da dramaturgia universal. A luta contra a mentira, contra a intriga, contra a traição em mais que um aspecto, contra a ambição que tudo tenta esmagar à sua volta para atingir os seus fins (fez-me lembrar os esforços cavaquistas de manter o poder nas mãos dos seus correlegionários meio fascizantes...). 





O herói da peça hesita em punir os culpados e acaba assassinado às mãos de um amigo, também ele enganado pela mentira e pela calúnia e que, num supremo acto de traição, ataca Hamlet "pelas costas", contra toda a ética de um combate leal que aquele era suposto ser.

Laertes, Ofélia, Gertrudes, Hamlet, perecem vítimas da ambição de poder absoluto de Cláudio, o rei da Dinamarca.

NOTA: Não, não é a Ofélia que está sentada na relva à beira do castelo de Kronborg, o castelo de Hamlet, em Elsinore (ou Helsingor) na foto feita por mim.



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