Cultura!

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OBJECTIVOS

Estes textos são uma mera justificação de gosto, dirigida em primeiro lugar aos amigos, e não são crítica de cinema, muito menos de teatro ou arte em geral... Nos últimos tempos são maioritariamente meros comentários que fiz, publicados principalmente no facebook ou no correio electrónico, sempre a pensar em primeiro lugar nos amigos que eventualmente os leiam.
Gostaria muito de re-escrever os textos, aprofundando as opiniões, mas o tempo vai-me faltando...
As minhas estrelas (de 1 a 5), quando as houver, apenas representam o meu gosto em relação à obra em causa, e nunca uma apreciação global da sua qualidade, para a qual não me sinto com competência, além da subjectividade inerente. Gostaria de ver tudo o que vale a pena, mas também não tenho tempo...

domingo, 22 de julho de 2018

35º FESTIVAL DE TEATRO DE ALMADA (II) - Breves Notas (I)



No 35º Festival

Breve notas sobre alguns dos espectáculos vistos

Por ordem cronológica das visões

NO 35º FESTIVAL DE TEATRO DE ALMADA 

(I) Este ano começou com "APRE", um "melodrama burlesco" sem palavras, que o público do Festival do ano passado escolheu como Espectáculo de Honra para 2018. 
Para nós todavia o Festival este ano vai começar deste lado do rio, no Teatro da Politécnica, para conhecermos mais um dramaturgo norueguês, Arne Lygre (Bergen, 1968), com "Nada de Mim", encenado pelo Pedro Jordão. 

Teatro Norueguês que apreciamos desde a sua figura maior, e um dos grandes de sempre, Henryk Ibsen. A propósito, nas muitas edições deste magnífico festival, que chegou a ser considerado como do melhor que se fazia na Europa (e continua apesar de todas as dificuldades dos últimos anos...), lembro um espectáculo, em 2006, também com texto de um norueguês, Jesper Halle, e encenado por Franzisca Aarflot, "A Mata", que então nos deixou a memória de um dos espectáculos mais conseguidos que vimos em Almada, e por isso está na lista dos que mais nos agradaram desde sempre.
(um abraço ao João Silveira-Ramos e à Dolores Pereira, que estão na foto que fiz em Almada no decurso talvez do 29º Festival e que nos acompanharão também este ano, num e noutro dos espectáculos que esperamos ver ). E espero dar conta aos amigos facebookianos daquilo que vir e mais gostar. Espero que seja muito... (se a forma física deixar...)

NADA DE MIM


Houve teatro! No Festival Internacional de Teatro de Almada: "Nada de Mim", de Arne Lygre, da moderna dramaturgia nórdica, pelos Artistas Unidos, na sua casa, no Teatro da Politécnica. Norueguesa, em particular. 



Quando tiver tempo gostaria de comentar aqui (ou no blogue) para os amigos facebookianos, porque houve aspectos que me impressionaram, que me fizeram pensar e isso é positivo. 



"(...) Nunca te encontraram. Procuraram-te durante dois dias. Os mergulhadores trabalham por turnos, mas, como se trata de uma pessoa morta que tentam trazer para terra, não podem continuar indefinidamente. Ficámos sem nenhum túmulo para visitar. O teu corpo decompõe-se na água do mar e é absorvido. (...)"







(II) BONECOS DE LUZ, de Romeu Correia, dramaturgia e encenação de Rodrigo Francisco, para a Companhia de Teatro de Almada 



Maravilhoso e magnífico espectáculo, daqueles que nos fazem amar o Teatro! 



Faço minhas as palavras que li há dias e quando tiver tempo ajuntarei mais alguma coisa, se disso for capaz (para aqui ou para o meu blogue): 



"Ainda no âmbito das comemorações do centenário de nascimento de Romeu Correia, e com o patrocínio da Câmara Municipal, a Companhia de Teatro de Almada, com uma brilhante encenação e adaptação teatral de Rodrigo Francisco, montou no Fórum Municipal Romeu Correia/Auditório Fernando Lopes-Graça, Bonecos de Luz, a partir do romance do autor de Sábado Sem Sol. De Romeu Correia, a mesma Companhia montou, numa encenação de Joaquim Benite, a peça Tempos Difíceis, que atingiu mais de cem representações. 



Bonecos de Luz, esse brilhante e lírico romance das seduções da infância, sobre as incursões rendidas de um rapaz pelo mundo mágico dos bonecos animados, é um dos mais belos, pícaros e nostálgicos livros, a par de As Aventuras Maravilhosas de João Sem Medo, de José Gomes Ferreira, que a nossa literatura produziu no século XX." (Domingos Lobo, em Romeu Correia - O vagabundo com mãos de povo, no Avante!)






(III) 

BELA HOMENAGEM A UMA GRANDE ACTRIZ! Mas é também da Mulher de quem gostamos, sentimento que se cimentou nos últimos anos nas actividades em que a vimos participar, já apenas como mulher solidária com companheiros e amigos de profissão. Embora esse aspecto nem seja referido nesta Homenagem, que conta com a participação admirável de outra grande Actriz de quem gostamos muito, Natália Luíza. Com enenação de Diogo Infante.

Agora é só uma pequena nota de gosto a mais um espectáculo integrado no Festival de Teatro de Almada. Mas a ele voltarei, espero.



(continua)

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