Cultura!

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OBJECTIVOS

Estes textos são uma mera justificação de gosto, dirigida em primeiro lugar aos amigos, e não são crítica de cinema, muito menos de teatro ou arte em geral... Nos últimos tempos são maioritariamente meros comentários que fiz, publicados principalmente no facebook ou no correio electrónico, sempre a pensar em primeiro lugar nos amigos que eventualmente os leiam.
Gostaria muito de re-escrever os textos, aprofundando as opiniões, mas o tempo vai-me faltando...
As minhas estrelas (de 1 a 5), quando as houver, apenas representam o meu gosto em relação à obra em causa, e nunca uma apreciação global da sua qualidade, para a qual não me sinto com competência, além da subjectividade inerente. Gostaria de ver tudo o que vale a pena, mas também não tenho tempo...

segunda-feira, 16 de junho de 2014

URBANO TAVARES RODRIGUES - Exposição na Biblioteca Nacional Portuguesa

MEMÓRIA

URBANO TAVARES RODRIGUES (1923-2003)
















Amig@s, a não faltar, se puderem, à exposição sobre o grande escritor e o cidadão sem mácula, que está patente na Biblioteca Nacional de Portugal, em Lisboa, até ao final de Junho (dia 28).

Pena é que não tivesse sido publicado um catálogo!

É com emoção, de leitores e contemporâneos, sempre admirando a sua obra e o seu comportamento cívico, que percorremos a exposição, que não terá o enquadramento que julgo que Urbano mereceria, e que esperamos que um dia ainda venha a ser realizada, mas não deixa de ser mais uma bela homenagem. Vendo muitas das primeiras edições dos seus livros - no ensaio, na crítica, na ficção, vendo várias fotografias do escritor, da família, dos amigos, do casal mítico dos anos 60, Urbano e Maria Judite, lendo muitos escritos pelo seu punho, olhando a sua pequena máquina de escrever, instrumento que as novas gerações desconhecem nas suas dificuldades, no papel gasto, mas de uma certa magia no entanto... para quem o utilizou.

Como forma de homenagem pessoal juntamos alguns documentos nossos, de obras muito amadas e de acontecimentos que nunca esqueceremos da luta anti-fascista, nas primeiras eleições em que participámos (1969), votando pela CDE, embora tendo completa consciência da farsa eleitoral que o acto constituiu, mas sabendo que não deixava de ser um abanão mais no regime fascista e um contributo da luta para o ganhar de mais consciência por muitos. E menos de cinco depois o regime era finalmente derrubado, pelo movimento dos militares democratas e revolucionários, imediatamente apoiado pela esmagadora maioria do povo, dando origem à Revolução de Abril.



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