OBRAS PRIMAS MÁXIMAS DA SÉTIMA ARTE
O COURAÇADO POTEMKINE (Bronenosets Potyomkin), de SERGUEI EISENSTEIN (1925)
Fui rever este filme num ciclo de filmes soviéticos a decorrer na minha cidade, porque não queria deixar passar sem o ver de novo.
Trata-se não de uma restauração digital actual mas da cópia restaurada, sob direcção de Yutkevich nos anos 70.
É impossível ver esta obra sem sentir uma grande emoção, pelo espírito revolucionário, de luta por um mundo melhor, que por ela perpassa, como também pela admirável estética das imagens.
Toda a gente conhece, pelo menos dos fotogramas, a cena do massacre cometido pelo exército imperial, do czar, na escadaria em Odessa, embora Eisenstein se tivesse baseado num massacre semelhante em S.Petersburgo, cidade que com a Revolução de Outubro se transformaria em Leninegrado (e assim ficará para sempre para os espíritos progressistas!).
Mas a mais emocionante cena do filme é a final, quando o couraçado revolucionário, Potemkine, passa com a bandeira vermelha içada, por entre os navios da armada, aplaudido pelas tripulações.
Relembro apenas que esta obra esteve desde sempre nas listas dos melhores filmes de sempre, quase sempre em primeiro lugar. E continua.
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