Cultura!

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OBJECTIVOS

Estes textos são uma mera justificação de gosto, dirigida em primeiro lugar aos amigos, e não são crítica de cinema, muito menos de teatro ou arte em geral... Nos últimos tempos são maioritariamente meros comentários que fiz, publicados principalmente no facebook ou no correio electrónico, sempre a pensar em primeiro lugar nos amigos que eventualmente os leiam.
Gostaria muito de re-escrever os textos, aprofundando as opiniões, mas o tempo vai-me faltando...
As minhas estrelas (de 1 a 5), quando as houver, apenas representam o meu gosto em relação à obra em causa, e nunca uma apreciação global da sua qualidade, para a qual não me sinto com competência, além da subjectividade inerente. Gostaria de ver tudo o que vale a pena, mas também não tenho tempo...

domingo, 26 de agosto de 2012

A CONTROVÉRSIA DE VALLADOLID, de Jean-Claude Carrière


NO 29º FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DE ALMADA (conclusão)

O Festival acabou ontem em beleza, com um admirável texto de Jean-Claude Carrière, (que tanto admiramos e relembro, a talhe de foice, só duas das últimas obras no cinema, em que deixou bem marcada a sua influência - "O Laço Branco", do famoso realizador austríaco, contemporâneo, Michael Haneke e, principalmente, "Os Fantasmas de Goya", uma das melhores obras de Milos Forman, adaptando justamente Carrière) texto, "A Controvérsia de Valladolid", levado ao palco pela Comuna, pela mão de Carlos Paulo (tradução e extraordinária interpretação) e João Mota (encenação).
Já disse, e repito, que sou o mais modesto dos espectadores (paradoxalmente, apaixonado pelo que vejo, oiço e sinto) e nada disto é crítica. Falo é do que gosto. Queria dizer tudo em poucas linhas e não sou capaz. Por falta de tempo, agora, tento sintetizar. O espectáculo de ontem foi magnífico e creio que as cerca de 800 pessoas que a ele assistiram, gostaram, se nos reportarmos ao vigor dos aplausos. Afinal tratava-se de um libelo em defesa do Anti-racismo e dos direitos dos Outros!
Não queria deixar de referir as palavras finais, na sessão de encerramento, de duas das pessoas a quem se podem efectivamente pedir responsabilidades pelo nível (em minha opinião, muito elevado) deste Festival - Joaquim Benite, o seu criador e director, e Maria Emília Guerreiro Neto de Sousa, a autarca que conseguiu fazer da cidade que gere, uma das que nos podemos orgulhar neste País e do seu apoio ao Festival. "Resistência!" disseram eles, e eu concordo e apoio. Uma palavra final para a votação do público para o Espectáculo de Honra de 2012 - "O Sr.Ibrahim e as Flores do Corão". em minha opinião justíssimo dentro do universo dos que podiam ser votados!



(visto de 4 a 18 de Julho, em várias salas de Almada e Lisboa)

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