Cultura!

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OBJECTIVOS

Estes textos são uma mera justificação de gosto, dirigida em primeiro lugar aos amigos, e não são crítica de cinema, muito menos de teatro ou arte em geral... Nos últimos tempos são maioritariamente meros comentários que fiz, publicados principalmente no facebook ou no correio electrónico, sempre a pensar em primeiro lugar nos amigos que eventualmente os leiam.
Gostaria muito de re-escrever os textos, aprofundando as opiniões, mas o tempo vai-me faltando...
As minhas estrelas (de 1 a 5), quando as houver, apenas representam o meu gosto em relação à obra em causa, e nunca uma apreciação global da sua qualidade, para a qual não me sinto com competência, além da subjectividade inerente. Gostaria de ver tudo o que vale a pena, mas também não tenho tempo...

domingo, 26 de agosto de 2012

GEORGE DANDIN, de Molière


GEORGE DANDIN, de Molière, encenado por Armando Caldas, para o Intervalo Grupo de Teatro 

Amig@s, conhecem o Intervalo Grupo de Teatro, com espectáculos às sextas-feiras e sábados (21.30) e domingos (16.00), no Auditório Lourdes Norberto, em Linda-a-Velha?
 
Se sim, já sabem da excelência dos espectáculos desta companhia. Se não, experimentem e vão ficar muito provavelmente fãs (como eu!). 
No prosseguimento da série dos últimos anos (que tive a felicidade de ver na íntegra!), dedicada aos grandes clássicos que utilizaram a comédia para criticar os erros da sociedade do seu tempo (Shakesperare e "O Amansar da Fera", Goldoni e "O Mentiroso", Beaumarchais e "As Bodas de Fígaro" e agora outro grande Mestre, Molière, com "George Dandin ou Um Casamento Conveniente?".

Garanto-vos que se vão divertir (e muito) mas de uma maneira inteligente, muito mercê das 
encenações, que embora respeitem escrupulosamente o espírito dos originais, o fazem como que num prolongamento para o Tempo que vivemos. É que estas obras tem uma parte intemporal, que tem a ver com aos qualidades e defeitos do Homem e uma outra que tem a ver com a sociedade, as suas desigualdades e a sua transformação.

Armando Caldas, fez nesta encenação uma ligação à obra de outro grande artista que muito aprecio. Refiro-me ao cineasta e encenador italiano Luchino Visconti e neste caso particular a uma das suas obras máximas, "O Leopardo" (Il Gattopardo), obra-prima absoluta da Sétima Arte, de que Armando Caldas mostra uma cena.

Quanto à companhia, com magníficas actrizes e actores, sobressai acima de tudo uma grande coesão e é isso que provoca também a grande adesão dos espectadores!

(visto em 14-Abr-2012, no Auditório Lourdes Norberto, em Linda-a-Velha)
 

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