Oliver Stone e os seus intérpretes
É uma sequela da sua obra homónima, de há mais de uma dezena de anos. O cineasta, um dos melhores da sua geração, é no entanto, um dos mais mal-amados pela crítica neoliberal (ou ainda mais à direita), como aliás Michael Moore, pelas mesmas razões. As críticas, por vezes violentas, que ambos fazem ao sistema capitalista, por dentro, já que são cidadãos norte-americanos, um até é católico (Moore), não são comunistas, mas reconhecem que o capitalismo é uma desgraça para os povos.
Neste filme, são a especulação financeira e os seus malefícios que estão em causa e que Stone descreve sem hesitações, e também a ganância pelo lucro a qualquer preço que move os especuladores.
Vale a pena ver, porque está muito bem feito e interpretado. Ao contrário do que dizem os que perseguem o filme por razões ideológicas, ele está, como cinema, uns degraus a cima do nível médio das produções estado-unidenses.
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