Foi um grande escritor universal, que escreveu em português. Como seu leitor impenitente lamento profundamente o seu desaparecimento. Mas era também enorme a admiração que tinha pelo cidadão, pelo estrénuo combatente por todas as grandes causas em defesa do Homem, pelo revolucionário, membro do PCP, que nunca abdicou e se manteve coerente até ao fim da sua vida.
E trabalhou, escrevendo, até aos seus últimos dias, prosseguindo sempre o projecto de finalizar mais uma obra.
Dada a grandeza da personalidade, basta esta pequena homenagem de um modesto leitor e admirador.
Mas gostaria de fechar com a frase inicial do célebre discurso, pronunciado na Academia Sueca, em Estocolmo, no dia em que recebeu o Prémio Nobel da Literatura, em 7 de Dezembro de 1998, que sintetiza o humanismo, o carácter e a grandeza de José Saramago.
"O homem mais sábio que conheci em toda a minha vida não sabia ler nem escrever"
Mas gostaria de fechar com a frase inicial do célebre discurso, pronunciado na Academia Sueca, em Estocolmo, no dia em que recebeu o Prémio Nobel da Literatura, em 7 de Dezembro de 1998, que sintetiza o humanismo, o carácter e a grandeza de José Saramago.
"O homem mais sábio que conheci em toda a minha vida não sabia ler nem escrever"
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