A ÚLTIMA VIAGEM DE LÉNINE, pela Associação Cultural NÃO MATEM O MENSAGEIRO
Só uma brevíssima e modesta nota para sugerir a todos os meus amigos facebookianos para não perderem este magnífico espectáculo assim que possam. Em Lisboa, as próximas sessões serão no Auditório Carlos Paredes, em Benfica.
Teatro político? Sim, e posto em cena com muita inteligência e qualidade - no texto de António Santos (gostaríamos de o ter!), na encenação de Mafalda Santos, na interpretação de André Levy (acompanhado de algumas grandes vozes do palco ou do áudio-visual).
Com o grande mérito de falar de acontecimentos importantíssimos na História da Humanidade, mas sobre os quais os poderes instituidos ligados ao capitalismo fazem cair uma cortina de silêncio, não vão os Povos porem-se a pensar.
Sobre a Revolução de Outubro, sobre Vladimir Ilich Ulianóv (Lenine) e outros revolucionários.
Lénine surge-nos nesta peça como um revolucionário de corpo inteiro, isto é, que não esconde a sua condição humana, o que o torna um ser extraordinário, por quem sentimos uma enorme admiração e simpatia.
A peça, que imagina uma viagem, nos tempos actuais, a Lisboa, do grande dirigente revolucionário, tem vários momentos emocionantes, muito por mérito da encenação e da interpretação. Um dos que suponho que mais toca os espectadores é o da celebração que Lénine e a sua companheira Najda Kroupskaia, fazem no 73º dia da Revolução de Outubro, dia em que ultrapassa a duração da Comuna de Paris. Julgo que ninguém que sonha com um Mundo melhor deixará de se emocionar. A Revolução haveria efectivamente de durar muito mais, algumas décadas, marcando decisivamente a História da Humanidade como um dos seus momentos mais altos, por ser a primeira vez, enquanto durou, que os trabalhadores tomaram nas suas mãos de uma maneira consequente o seu destino.
A NÃO PERDER!
(publicado originalmente no facebook)
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