COLO, um filme de Teresa Villaverde
Mais uma inteligente, bela, importante obra de um dos grandes nomes do Cinema Português, de que, quando é bom, tanto gosto.
Uma belíssima obra, embora amarga, da Teresa Villaverde, passada durante os anos sombrios da fascizante governação PSD/CDS de Passos Coelho/Portas, com o apoio de Cavaco Silva, mas que, em boa hora, por proposta do PCP no próprio dia das eleições que deram uma maioria à oposição democrática, foi possível ao PS formar governo, permitindo recuperar de algumas das piores malfeitorias do governo de extrema-direita Passos/Portas.
"COLO" todavia não chega até lá. Foi concebido antes.
Com grandes interpretações: dos mais jovens mas também das personagens principais, João Pedro Vaz e Beatriz Batarda (brilhante!).
Vi, gostei muito
Transcrevo uma opinião crítica com a qual concordo:
"Podemos dizer que o tempo de "Colo" é ainda o de hoje. Não só porque esses tempos (os da austeridade) não terminaram, tendo em conta que a crise é um estado permanente, mais ou menos intenso, da sociedade capitalista. Mas, sobretudo, porque é um filme que se abre para outros tempos, potencialmente todos os tempos, pela sua densidade humana e riqueza estética."
(Sérgio Dias Branco, no Avante! de 5-Abril de 2018)
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