Cultura!

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OBJECTIVOS

Estes textos são uma mera justificação de gosto, dirigida em primeiro lugar aos amigos, e não são crítica de cinema, muito menos de teatro ou arte em geral... Nos últimos tempos são maioritariamente meros comentários que fiz, publicados principalmente no facebook ou no correio electrónico, sempre a pensar em primeiro lugar nos amigos que eventualmente os leiam.
Gostaria muito de re-escrever os textos, aprofundando as opiniões, mas o tempo vai-me faltando...
As minhas estrelas (de 1 a 5), quando as houver, apenas representam o meu gosto em relação à obra em causa, e nunca uma apreciação global da sua qualidade, para a qual não me sinto com competência, além da subjectividade inerente. Gostaria de ver tudo o que vale a pena, mas também não tenho tempo...

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

A PROPÓSITO DE UM TÍTULO



A PROPÓSITO DE UM TÍTULO



Um acidente googliano afectou em tempos este blogue. Espécie de "acidente cardio-vascular", que interrompeu as ligações de imagem. Não teve solução imediata. E também não sei o que o provocou... Sabotagem? Não acredito. Sou um simples e modesto cinéfilo. Publiquei alguma imagem carecida de autorização? Talvez.

Recarreguei pacientemente parte das imagens, mas como quase todos os textos eram acompanhados de uma delas, mais de uma centena desses textos continuaram sem ilustração... Obviamente que não vou ter tempo para voltar à forma inicial.

Nota: a foto actual foi feita por mim no Jardim da Estrela, em Lisboa (23-Set-2012)


A fotografia de capa já não é, devido a esse acidente (?) googliano, o célebre fotograma do filme “Na Cidade Branca” (Dans la Ville Blanche) (1983), do cineasta suíço Alain Tanner (Genebra, 1929), uma obra magnífica sobre a nossa cidade, de um realizador de quem sempre gostámos muito. Houve um crítico (Yann Lardeau, Cahiers du Cinéma) que escreveu nessa época que o filme se poderia ter chamado “Lisbonne, Symphonie d’une Ville”.



A escolha que fiz para nome deste blogue mais ou menos cinéfilo, foi uma forma de homenagem ao cinema do velho continente europeu, onde aliás o cinema nasceu (Méliès, os manos Lumière), que tanto aprecio. 

Homenagem também a um cineasta, o suiço Alain Tanner, de quem tanto gostamos desde os anos 60 do século XX. "Na Cidade Branca" (Dans la Ville Blanche) é um dos seus titulos mis conhecidos entre nós (e mais amados) por ter sido filmado na nossa bela cidade, Lisboa, onde a actriz portuguesa, do teatro e do cinema, Teresa Madruga, em Rosa, personagem pela qual ficará na história do Cinema. contracena com Bruno Ganz, no papel de Paul, o marinheiro que aporta a Lisboa e se vai deixando ficar, e se apaixona por Rosa, até ter de partir outra vez. 



Não terá sido provavelmente Alain Tanner o primeiro a utilizar o nome "cidade branca" para designar Lisboa, o que tem a ver com a luminosidade, suave e rara, desta velhíssima urbe, muito mais antiga que a nossa nacionalidade de quase nove séculos, cidade localizada à beira do Atlântico mas que, pela sua configuração e gentes, tem muito de mediterrânica, de árabe, de africana. Agora até já há quem lhe chame "cidade negra", mas desta vez por causa da imigração, que pouco a pouco misturou velhos com novos lisboetas, tornando-a. no dizer de muitos, na cidade mais africana da Europa, o que não deixa de ser um belo elogio.








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