Cultura!

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OBJECTIVOS

Estes textos são uma mera justificação de gosto, dirigida em primeiro lugar aos amigos, e não são crítica de cinema, muito menos de teatro ou arte em geral... Nos últimos tempos são maioritariamente meros comentários que fiz, publicados principalmente no facebook ou no correio electrónico, sempre a pensar em primeiro lugar nos amigos que eventualmente os leiam.
Gostaria muito de re-escrever os textos, aprofundando as opiniões, mas o tempo vai-me faltando...
As minhas estrelas (de 1 a 5), quando as houver, apenas representam o meu gosto em relação à obra em causa, e nunca uma apreciação global da sua qualidade, para a qual não me sinto com competência, além da subjectividade inerente. Gostaria de ver tudo o que vale a pena, mas também não tenho tempo...

sábado, 8 de abril de 2017

DIA MUNDIAL DO TEATRO - 27 de Março



Porque no DIA MUNDIAL DO TEATRO, 27 de Março, o computador estava "fora de serviço", por motivos que ainda desconheço, não pude publicar nada nesse dia de homenagem a uma arte maior que tanto aprecio. 

Fica agora apenas uma pequena e modesta homenagem, recorrendo ao fio da memória, de um espectador muito menos dedicado do que desejaria, apenas mais ou menos o que lhe permite a sua condição actual.

Queria lembrar que o Teatro também é constituído por instantes fugazes mas que ficam para sempre na nossa memória - uma porta que se abre repentinamente para o exterior, para a vida, criando uma ligação inesperada entre ficção e o real (Joaquim Benite em Tuning de Rodrigo Francisco), uma criança que grita de entre a multidão para um actor, avisando-o (Comédia del Arte, Festival de Almada), actores que se movimentam em cordas sobre as nossas cabeças, num ambiente tenso e denso (Franzisca Aarflot em A Mata de Jerper Halle), uma lua cheia sobre a cabeça de um quase milhar de espectadores, silenciosos perante a tensão dramática de uma representação lá em baixo no palco (Palco Grande, ao ar livre, no Festival de Almada), a ligação entre interiores, intimistas, e o exterior, real (Juni Dahr, em Hedda Gabler, de Ibsen), um palco que de repente se abre, inesperadamente enorme, com grande aparato (Joaquim Benite, no grande palco do Teatro Municipal de Almada, que hoje tem o seu nome, numa homenagem justíssima) e mais, muito mais...

VIVA O TEATRO!

(publicado no facebook)



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