Cultura!

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OBJECTIVOS

Estes textos são uma mera justificação de gosto, dirigida em primeiro lugar aos amigos, e não são crítica de cinema, muito menos de teatro ou arte em geral... Nos últimos tempos são maioritariamente meros comentários que fiz, publicados principalmente no facebook ou no correio electrónico, sempre a pensar em primeiro lugar nos amigos que eventualmente os leiam.
Gostaria muito de re-escrever os textos, aprofundando as opiniões, mas o tempo vai-me faltando...
As minhas estrelas (de 1 a 5), quando as houver, apenas representam o meu gosto em relação à obra em causa, e nunca uma apreciação global da sua qualidade, para a qual não me sinto com competência, além da subjectividade inerente. Gostaria de ver tudo o que vale a pena, mas também não tenho tempo...

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

O FEIO, de Marius von Mayenburg, encenação Toni Cafiero para a CTA

PRIMEIRA BREVÍSSIMA NOTA SOBRE UM ESPECTÁCULO DE TEATRO

A folha de sessão já nos alertava para se tratar de uma "comédia a tender para o mais puro absurdo" e que talvez não se tratasse da última moda nalguns palcos, isto é, o pos-dramatismo. Aí, confesso que fiquei com algumas dúvidas...
E a desilusão acabou por vir, atendendo ao êxito no último Festival de Almada, onde foi uma das mais votadas pelo público, mas isso também pode ter resultado por ter sido um dos festivais onde menos grandes espectáculos houve. 
Alguns momentos quase hilariantes, alguns momentos visualmente bem conseguidos, alguns quase kitsch, isto é, de mau gosto, provocatório ou não ("aguentam, aguentam!...), uma crítica ao modernismo, não chegam a ser suficientes para fazerem de O Feio um dos nossos espectáculos preferidos deste ano que vai passando.
Resta a magnífica prestação dos 3 actores e 1 actriz.
Quanto ao tema, o encenador afirmou que Lette (o Feio), o personagem principal, que deixa que lhe modifiquem o rosto (ou outra coisa qualquer) para ficar conforme à moda, é exactamente como nós (ele e a maioria dos espectadores). É um espelho dessa realidade. 
Nisso dou-lhe razão. E não gosto...





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