PEQUENAS NOTAS DE UM ESPECTADOR DE TEATRO (III)
O 30º Festival de teatro de Almada está a chegar ao fim. Quase na altura
de um balanço pessoal, do muito bom que mais uma vez este Festival nos trouxe e
que, com as nossas limitações, conseguimos ver
(ficaram de fora coisas muito boas, que não tivemos tempo para ver...). Das
grandes emoções e das alegrias que nos deu.
Mas agora quero ainda referir mais dois
espectáculos vistos no seu âmbito.
O belíssimo documentário da Catarina Neves, NÃO
BASTA DIZER "NÃO", sobre o último trabalho de Joaquim Benite. A
encenação de "TIMÃO DE ATENAS", de Shakespeare, que estreou no
final/início 2012/2013, infelizmente já sem a sua presença.
Encenação de que gostámos muito, sobre um tema que lhe era caro (e a nós também), sobre os malefícios do dinheiro e tudo o que daí decorre.
Ainda bem que o chegou a pôr em cena. Foi um dos espectáculos que mais me agradou, dos que vi durante 2013 e até ao dia de hoje.
Quanto ao documentário é de visão obrigatória para todos os que gostam de Teatro, porque mostra, sem artifícios, o trabalho de um Mestre.
Encenação de que gostámos muito, sobre um tema que lhe era caro (e a nós também), sobre os malefícios do dinheiro e tudo o que daí decorre.
Ainda bem que o chegou a pôr em cena. Foi um dos espectáculos que mais me agradou, dos que vi durante 2013 e até ao dia de hoje.
Quanto ao documentário é de visão obrigatória para todos os que gostam de Teatro, porque mostra, sem artifícios, o trabalho de um Mestre.
O segundo espectáculo é o trabalho de um grande
encenador, Rogério de Carvalho, de que temos visto em Almada excepcionais
obras, para uma peça de Strindberg, O PELICANO. Muito nórdica, em que álcool e
fogo estão omnipresentes, drama familiar intenso, em que a perversidade se
aproxima dos limites.
Grande direcção de actores, entre os quais é necessário salientar o regresso de Teresa Gafeira aos grandes papéis, de novo no papel de uma mãe mas, mostrando uma vez mais a sua grande versatilidade, numa mãe que nada tem a ver com as grandes figuras femininas de Brecht e Gorki, que interpretou em dois dos mais brilhantes espectáculos da Companhia de Teatro de Almada.
Para rever sem falha, ainda no decurso desta temporada (Setembro / Outubro, no TMJB).
Grande direcção de actores, entre os quais é necessário salientar o regresso de Teresa Gafeira aos grandes papéis, de novo no papel de uma mãe mas, mostrando uma vez mais a sua grande versatilidade, numa mãe que nada tem a ver com as grandes figuras femininas de Brecht e Gorki, que interpretou em dois dos mais brilhantes espectáculos da Companhia de Teatro de Almada.
Para rever sem falha, ainda no decurso desta temporada (Setembro / Outubro, no TMJB).
Uma palavra final para o surpreendente e eficaz
cenário com que os espectadores se deparam, quando chegados a uma bancada
improvisada no palco, esta que nos parece lá ter estado sempre. Magnífico!
(publicado no facebook, em Jul-2013)
(as fotos são minhas, tiradas durante a homenagem a Joaquim Benite, realizada em 8 de Setembro de 2013, no decorrer da Festa do Avante!, na tenda do Avanteatro)
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