Gostei muito! É tocante, comovente por vezes,
num notável trabalho de grupo. A música é do século XIV mas o espectáculo tem
muito a ver connosco, com a sua multiplicidade de gestos do quotidiano,
admiravelmente coreografados, na nossa busca de uma vida melhor, o que tem que
acabar sempre por ser colectivo. Há momentos que comovem.
Gostei de ler no programa da Culturgest que a Anne Teresa se sente mais próxima do Schoenberg (ou da Ars Subtilior, música do séc.XIV) que do Wagner. Eu também! Só tenho pena de uma coisa: não poder ver "EN ATENDANT", com um crepúsculo real! Teria sido assim em Avignon?
(visto em 6-Jun-2012, no Grande Auditório da Culturgest)
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