NOTAS CINÉFILAS (só do que me interessa e gosto muito e que não posso deixar passar sem uma referência...)
ALENTEJO, ALENTEJO, de Sérgio Tréfaut
Amig@s, já viram este belíssimo documento sobre o Alentejo, os alentejanos e o seu cante? Por favor não percam.
Só vos digo que começa brilhantemente e tem ao longo do filme cenas que nos comovem mas não só pela sua beleza.
Tréfaut realizou um dos mais belos documentários que vimos ultimamente.
É que ao mostrar o Cante, esse cantar alentejano por excelência que, pela sua originalidade e beleza, merece indiscutivelmente estar na lista daquilo que deve ser considerado como pertencente ao património cultural e inalienável da Humanidade, mostrou a cima de tudo o Povo que o canta, dos mais jovens aos mais velhos, do Alentejo à Diáspora.
Julgo ser impossível, quando há sensibilidade e inteligência suficiente, ficar indiferente a isto.
No entanto, ao pé de tanta inutilidade que enche a maioria dos ecrãs da nossa cidade (claro que não falo de Satyajit Ray, Alain Resnais, Woody Allen, João Botelho, Joaquim Pinto e alguns mais), a obra de Tréfaut mereceria outra audiência e não só aquelas dezenas de espectadores, por muito bons que alguns sejam, presentes na sessão a que assisti, naquele enorme cine-multiplex cheio das tais inutilidades... Quanto à crítica dominante, bom, esqueçam: tem o cinema que merece...
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