Cultura!

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OBJECTIVOS

Estes textos são uma mera justificação de gosto, dirigida em primeiro lugar aos amigos, e não são crítica de cinema, muito menos de teatro ou arte em geral... Nos últimos tempos são maioritariamente meros comentários que fiz, publicados principalmente no facebook ou no correio electrónico, sempre a pensar em primeiro lugar nos amigos que eventualmente os leiam.
Gostaria muito de re-escrever os textos, aprofundando as opiniões, mas o tempo vai-me faltando...
As minhas estrelas (de 1 a 5), quando as houver, apenas representam o meu gosto em relação à obra em causa, e nunca uma apreciação global da sua qualidade, para a qual não me sinto com competência, além da subjectividade inerente. Gostaria de ver tudo o que vale a pena, mas também não tenho tempo...

sábado, 16 de janeiro de 2010

TEATRO VISTO EM 2009 - IV - O Vendedor de Elogios

“O VENDEDOR DE ELOGIOS”, de Michel Simonot, que também encenou para a CT de Almada. **** (4)

Considerado um dos nomes de topo da dramaturgia francesa actual, Michel Simonot, encena brilhantemente o seu surpreendente texto (“subtil jogo de caixas chinesas”), com um desenlace algo inesperado para os espectadores, mas que faz todo o sentido. (“Le Faiseur d’Eloges”, de 1991)
Através do seu personagem, Leslie, que se encarrega de escrever elogios fúnebres (e às vezes de os ler), não se importando de alterar a verdade, dando aos mortos, uma grandeza que em geral eles não possuíam, Simonot fala afinal também da actual tentativa por alguns de reescrita da história, de branqueamentos dos responsáveis por holocaustos e políticas anti-sociais no século XX.
Os actores – um consagrado, Alberto Quaresma, e dois jovens, Bernardo de Almeida e Andresa Soares, são magníficos.
Reparei que Simonot estava presente na representação a que assisti e que aplaudiu no final entusiasticamente os seus intérpretes!
**** (4)

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