Foi, em minha opinião, o momento mais alto da como sempre interessante cerimónia de distribuição de prémios, principalmente pelo texto que Luís Miguel Cintra enviou e foi lido e bem, ao contrário de outros, este pela actriz Inês de Medeiros.
Grande Homem de Teatro, encenador e actor, também no cinema, em grandes obras, principalmente nos filmes de Manoel de Oliveira, o mestre que infelizmente nos deixou no dia da realização deste evento.
E a propósito, não deixa de ser irónico que os principais prémios Sophia desta edição, para a realização e para o filme, tivessem ido afinal para o cinema comercial em detrimento do cinema de autor. Oliveira não teria votado certamente assim.
Sinal dos tempos ou mera casualidade que a prestação de uma grande actriz, Maria do Céu Guerra, provocou?
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