Cultura!

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OBJECTIVOS

Estes textos são uma mera justificação de gosto, dirigida em primeiro lugar aos amigos, e não são crítica de cinema, muito menos de teatro ou arte em geral... Nos últimos tempos são maioritariamente meros comentários que fiz, publicados principalmente no facebook ou no correio electrónico, sempre a pensar em primeiro lugar nos amigos que eventualmente os leiam.
Gostaria muito de re-escrever os textos, aprofundando as opiniões, mas o tempo vai-me faltando...
As minhas estrelas (de 1 a 5), quando as houver, apenas representam o meu gosto em relação à obra em causa, e nunca uma apreciação global da sua qualidade, para a qual não me sinto com competência, além da subjectividade inerente. Gostaria de ver tudo o que vale a pena, mas também não tenho tempo...

sábado, 16 de maio de 2015

ROMA, CITTÀ APERTA (Roma, Cidade Aberta)

ROMA, CITTÀ APERTA (ROMA, CIDADE ABERTA) (1945)

Rever esta obra-prima da Sétima Arte!

Filme realizado por Roberto Rossellini, em 1945, com a colaboração de Federico Fellini e Marcello Pagliero, naquela que é a melhor obra, em minha opinião, daquele grande cineasta italiano. 

Passada durante a ocupação nazi de Roma em 1943, durante a 2ª Grande Guerra Mundial, depois da prisão do líder fascista Mussolini. efectuada pela Resistência Anti-Fascista, o qual no entanto haveria ainda de ser libertado pelos nazis para fundar a república fascista de Saló e finalmente, e definitivamente, preso pela Resistência, condenado à morte e executado em 1945.

ROMA, CIDADE ABERTA é uma das obras no cinema mais impressionantes, pela sua autenticidade, do horror nazi-fascista, das torturas e crimes da Gestapo e dos seus acólitos fascistas italianos. Impressionante mas também emocionante pelo seu extraordinário final, de esperança na Liberdade. Havia lágrimas em muitos olhos, de emoção, no final da projecção.
Mas acredito que também ainda hoje faça mossa nos espíritos mais reaccionários (aliás basta ler o que sobre esta admirável obra escreveram certos conhecidos críticos portugueses, agora rotulados de neo-liberais... e para não me esquecer tenho excertos guardados).



Esta pequena nota é só para dar nota desta visão fundamental para quem goste de Cinema, mas não só. 

Lembrar a extraordinária interpretação de quase todos os participantes, mas com especial relevo, dada a notoriedade das personagens que representam, para ANNA MAGNANI, ALDO FABRIZI (no padre, baseado na figura real do abade Don Morosini, fuzilado pelos fascistas) e MARCELLO PAGLIERO (no militante comunista, quadro importante da Resistência, que é torturado até à morte pelos nazis, sem dizer uma palavra), iniciando aqui, principalmente os dois primeiros, carreiras brilhantes no cinema. 




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