Recupero o texto escrito em 14-Jul-08, durante o 25º festival de Teatro de Almada, num ano particularmente brilhante pela qualidade de alguns espectáculos, entre os quais o inesquecível "PEER GYNT", de Ibsen, encenado por Peter Zadek, para o Berliner Ensemble, na primeira vez que ouvi, e vi, este extraordinário "CANÇÕES DE BRECHT, da CTA (Companhia de Teatro de Almada), a que se juntou posteriormente o pianista Bernardo Sassetti, um dos grandes valores da nova geração.
Confesso a grande vontade em rever, conjugando com a indispensável visão de "A MÃE", a peça de Bertold Brecht, baseada no famoso romance homónimo de Máximo Gorki, e encenada por Joaquim Benite, para a CTA.
Um daqueles momentos mágicos que o Festival de Teatro de Almada quase sempre nos oferece, que desta vez nos deixou siderados pela beleza das canções (de Bertold Brecht e dos compositores que as musicaram - Kurt Weil, principalmente) e a qualidade dos intérpretes. Não sendo melómano, gostava de saber se a opinião dos conhecedores vai no mesmo sentido que a minha quanto à qualidade das vozes.
Na sala experimental, para que não se perdesse a fortíssima ligação aos espectadores, sala que se presta, pelas suas características, a algo de muito particular, onde temos visto alguns espectáculos de teatro de grande qualidade e emoção, que nos parece, uma vez terminados, só ali poderem acontecer com aquela intensidade...
Quando reposto este "Canções de Brecht", se puderem não faltem em caso algum!
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